31.1.10

COMO SE FORMA UM ORADOR ESPÍRITA?

Figura 1: Professora ensinando
Jáder Sampaio


Pode-se instruir uma pessoa em técnicas de oratória, no uso de recursos audio-visuais, na preparação de discursos e palestras, através de cursos de curta e média duração. O domínio destes conhecimentos, entretanto, não forma um orador espírita.


Pode-se incentivar e motivar as pessoas à leitura de livros espíritas, o que amplia seus horizontes culturais, mas isto apenas não forma um orador espírita.


Pode-se sensibilizar o frequentador a participar de estudo sistematizado da doutrina espírita, de ciclos de estudo aprofundados, de eventos e encontros, mas a presença física em espaços de informação e diálogo isolados não forma um orador espírita.


Pode-se divulgar as bibliotecas e as livrarias espíritas, recomendar a participação em clubes do livro espírita, facilitar o acesso ao livro espírita, mas a mera posse e acesso aos livros não habilita ninguém à oratória espírita.


Pode-se destacar o valor de bons expositores. Mostrar os méritos de um trabalho bem feito, admirar a dedicação e o domínio do conteúdo doutrinário além da capacidade de dialogar e explicar de terceiros, mas a existência de exemplos não é suficiente para preparar um orador espírita.


Pode-se oportunizar o contato à exposição, abrir inicialmente quinze minutos para uma pequena fala nas reuniões, aproximar alguém com conhecimento e potencial, mas sem experiência, de expositores já amadurecidos para o intercâmbio formador, mas a oportunidade da fala e da troca de experiências, em si, não formam um orador espírita.


Pode-se criar espaços de crítica aos trabalhos realizados, fazer pesquisas rápidas junto aos assistentes das palestras, pedir que pessoas experientes assistam e comentem em particular os trabalhos realizados, encaminhar observações e sugestões para os oradores, mas a avaliação por si só não forma um orador.


Pode-se incentivar os oradores a engajarem-se em frentes de trabalho, a viver aquilo que dizem que os outros façam, a refletir sobre sua conduta e sobre sua vida, tendo por referência a proposta espírita, mas a auto-análise e o voluntariado apenas, não formam um orador espírita.


Pode-se sugerir que as pessoas não usem apenas seu cérebro ou seu coração na preparação de seus trabalhos, que articulem uma comunicação elaborada com as necessidades humanas, que se sensibilizem com os problemas e dificuldades da existência humana, mas a empatia apenas não forma um orador espírita.


Pode-se criar um espaço para a poesia, para a arte, para o belo e envolver a pessoa na estética, na sensibilidade artística, na capacidade de decodificar a mensagem da forma, mas isto apenas não forma um orador espírita.


Pode-se convidar o iniciante à dedicação, sensibilizá-lo à necessidade de preparação, de amadurecimento do que falará, pode-se despertá-lo para as consequencias daquilo que propõe ou diz, mas o empenho por si só não forma um orador.


Pode-se então fazer todas estas coisas e colocá-las à disposição dos interessados, e tudo isso junto, criará oportunidades de instrução, de auto-desenvolvimento, de aquisição de experiência, de vivência... Ainda assim, a formação do orador se dará na perseverança do interessado e no contínuo aprimoramento que ele empregue nesta nobre arte.

30.1.10

ENTREVISTA SOBRE MARTINS PERALVA


Figura 1: Maria Philomena (Da. Nenem), Chico e Martins Peralva
Geraldo Lemos Neto responde entrevista ao Espiritismo Comentado sobre Martins Peralva. (Continuação)
EC - Peralva tinha uma amizade e uma parceria de trabalho com a única presidenta da UEM, Dona Maria Philomena Aluotto Berutto.
Você poderia explicar esta afinidade espiritual entre os dois?

GLN - A afinidade entre ambos sempre foi a afinidade das almas irmanadas no ideal de servir à causa do Evangelho de Jesus, redivivo agora pelas bençãos do Consolador Prometido pelo Cristo que é a Doutrina dos Espíritos. Por quase um quarto de século tive a alegria e a honra de conviver com esta "dupla dinâmica", como costumava brincar com eles, aprendendo a reconhecer em cada qual a medida exata da ponderação e do equilíbrio, do comedimento e da perseverança, da tenacidade e da esperança, na certeza de que Jesus, nosso Divino Mestre, é
que está no leme de nosso barco planetário.

EC -Peralva foi uma pessoa muito próxima de Chico Xavier. Há uma influência da obra psicografada pelo médium mineiro nos escritos de Martins Peralva? Que outros autores influenciam o texto de Martins Peralva?

GLN - Sem dúvida alguma que sim. A obra psicográfica de Chico Xavier, notadamente os escritos de Emmanuel e André Luiz, foram a fonte cristalina e pura de onde Martins Peralva se nutria espiritualmente para escrever os seus
artigos, textos e livros de elevada inspiração. Não somente a obra psicográfica de Chico Xavier contudo, foi sua fonte, mas também e principalmente os exemplos de amor e renúncia que o medianeiro de Pedro Leopoldo lhe oferecia à
observação percuciente e lúcida. Chico Xavier para Martins Peralva sempre foi um apóstolo de Jesus, exemplo de dedicação à Causa Espírita que haveria de ser seguido séculos afora. Obviamente que Peralva também se nutria das obras básicas da codificação espírita, pelos escritos iluninados de Allan Kardec e pelas comoventes narrativas dos Evangelhos. De modo que podemos dizer que a obra de Peralva se baseia neste tripé: Jesus, Kardec e Emmanuel. (compreendendo-se Emmanuel como o representante da plêiade de espíritos do Senhor que se
manifestaram pelas mãos de Chico Xavier).

EC -Como surgiu a ideia de lançar um novo livro de Martins Peralva?

GLN - Desde os últimos anos de vida terrestre de Martins Peralva conversava com ele e com seus filhos sobre esta possibilidade de editarmos um livro que contivesse os artigos escritos por ele e ainda inéditos em termos editoriais. Ficou o meu compromisso com ele neste sentido, e após a sua desencarnação os filhos de Peralva, Iêda, Basílio e Alcione me procuraram oferecendo-me o material para compor o livro em questão.

28.1.10

O ESPIRITISMO BRASILEIRO NO FINAL DO SÉCULO XIX

Como era a prática espírita brasileira no final do século XIX? O que se escrevia na imprensa? Além de Bezerra de Menezes, quem foram os atores da construção do movimento que este ano deverá contar com a declaração de mais de 3 milhões de pessoas no Brasil?
Com esta intenção Eduardo Carvalho Monteiro vasculhou seu arquivo e pesquisou documentos, escreveu para o Exército Brasileiro, levantou fontes. O resultado é um livro biográfico, acrescido de artigos e poesias escritas por Ewerton Quadros, que nos vão permitindo compreender melhor a época e os interesses dos bandeirantes espíritas do Brasil.
Segue abaixo a transcrição de um dos casos de mediunidade narrado no Reformador de 1888.
"O sr. Manoel Leite Raposo, que há pouco começou a estudar o Espiritismo, possui as mediunidades de vidência e psicografia, mas, pela novidade, acredita sempre que tudo o que obtém vem de si mesmo e não de um ser invisível. Ultimamente, porém, em uma sessão, obteve ele uma longa comunicação escrita, na qual o Espírito descrevia com todas as particularidades a sua última vida terrena, cheia de lutas, de desfalecimentos e quedas, terminando pela assinatura do nome que tivera.
Tinha o médium acabado de ler o trabalho que obtivera sem falar na assinatura, quando um dos presentes disse em voz alta:
- Eu conheço uma senhora falecida há poucos anos, com que se deu tudo isso; parece que quiseram escrever a sua história. Chamava-se M.
Era exatamente o mesmo nome que assinava o trabalho e que pertencera a uma pessoa em que nunca o médium ouvira falar."
(MONTEIRO, Eduardo Carvalho. Marechal Ewerton Quadros: Primeiro Presidente da Federação Espírita Brasileira. Capivari-SP: CCDPE e EME, 2006.

27.1.10

ESPIRITISMO COMENTADO NO MUNDO


O Espiritismo Comentado tem sido visto por pessoas e comunidades espíritas ao redor do mundo. Para os leitores que não conhecem os recursos do Flag Counter, estou inserindo abaixo o mapa de países que já acessaram o blog desde outubro do ano passado. Apesar de ser principalmente em língua portuguesa, já foi acessado nos cinco continentes.

26.1.10

O DETERMINISMO DOS DEUSES GREGOS

Figura 1: As Moiras por Strudwick (1885)
Um dos elementos recorrentes do mito grego diz respeito ao determinismo dos acontecimentos da vida dos homens pelos deuses. Em uma análise política, poder-se-ia dizer que interessava às cidades gregas que os seus cidadãos e os seus escravos ocupassem seus lugares sociais sem questionar, especialmente quando o assunto era enviar as pessoas para a morte na guerra.
A vontade dos deuses seria uma explicação suficiente para tudo o que viesse a acontecer com os habitantes das cidades gregas, especialmente o que acontecesse de mal.
Um dos mitos criados pelos gregos é o das moiras (conhecidas como parcas pelos romanos), deusas que teciam o destino dos homens. Nascimento, acontecimentos da vida e morte eram representados pelo fio da vida. Este fio era fiado, enrolado e cortado, como simbologia da existência. Homero cita as moiras em seus épicos.
Uma das histórias gregas mais conhecidas na ocidentalidade sobre a inexistência da liberdade de escolha dos homens é a de Édipo (Sófocles), que tem revelado o seu destino pelo Oráculo de Delfos e que foge de casa para evitá-lo. Ele cumpre a trágica predição, de que mataria seu pai e casar-se-ia com sua mãe, Jocasta.
Esta crença tem sido passada de cultura a cultura, e as moiras têm equivalentes em diversos povos da Europa.
O mito grego assemelha-se às explicações dadas pelas pessoas de hoje, ante as dificuldades da vida, dizendo tratar-se da "vontade de deus" o que é muito diferente do pensamento espírita.
O Espiritismo, herdeiro de tradições filosóficas que vão dos pré-socráticos aos modernos, defende a existência de um livre-arbítrio limitado, no qual o Espírito se torna "Moira" de sua própria existência, limitada parcialmente pela sua biologia, pela sociedade em que vive, pelos impulsos psicológicos que traz e pelas relações espirituais que estabelece ao longo da existência. Este homem é herdeiro de seus próprios atos e escolhas, mas também é construtor de seu futuro individual e coletivo.
Para conhecer mais sobre o pensamento espírita, leia "A Escolha das Provas" e "A Lei de Liberdade" em O Livro dos Espíritos, assim como o capítulo "Bem Aventurados os Aflitos" em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ambos de Allan Kardec.

23.1.10

SITE PUBLICA ENTREVISTAS COM OS PARTICIPANTES DO 5o. ENLIHPE

O site Espiritualidade e Sociedade (http://espiritualidades.com.br) publicou entrevistas com autores de trabalhos e organizadores do 5o. Encontro Nacional da Liga de Historiadores e Pesquisadors Espíritas, em formato de livro.
São entrevistas curtas, de alguns minutos, que explicam o encontro, o que é a LIHPE e o conteúdo dos trabalhos, de forma sintética.
Veja abaixo a entrevista com a presidente do CCDPE, Júlia Nezu.


12.1.10

GERALDO LEMOS FALA SOBRE MARTINS PERALVA

Figura 1: Martins Peralva

O Espiritismo Comentado entrevistou Geraldo Lemos Neto, editor do livro póstumo de Martins Peralva sobre o Evangelho. Ela será publicada em postagens diferentes, em decorrência da riqueza de informações.

EC: Qual foi a trajetória de Peralva no movimento espírita mineiro?
GLN : Peralva transferiu residência de Aracajú a Belo Horizonte em 1949 sendo recebido de braços abertos por Virgílio Pedro de Almeida e Chico Xavier em Pedro Leopoldo. Inicialmente se juntou a Chico Xavier, Neném Aluotto, Arnaldo Rocha e Zeca Machado num grupo de estudos e reuniões mediúnicas chamado Nina Arueira. No mesmo período passou a participar de reuniões de estudo do Evangelho e da Mediunidade no Centro Espírita Célia Xavier. Quanto podia visitava o médium Chico Xavier em suas reuniões costumeiras no Centro Espírita Luiz Gonzaga de Pedro Leopoldo, de quem se tornou profundo admirador e amigo pessoal. Foi a partir daí que passou a visitar a Colônia Santa Isabel, de irmãos hansenianos, onde levava calor humano, assistência espiritual e material. Fundou à essa mesma época a Cantina Espírita Francisco de Assis que distribuía semanalmente mantimentos para famílias carentes previamente cadastradas. Esta atividade cresceu até ser construído um galpão na Vila dos Marmiteiros, onde passou a oferecer suculenta sopa aos mais necessitados. Desapropriados pela prefeitura de Belo Horizonte a atividade foi então transferida à União Espírita Mineira, com a instalação da tarefa assistencial às mães desvalidas aos sábados pela manhã. A Cantina Francisco de Assis era também a responsável pela distribuição natalina de cerca de 1.000 cestas básicas para as famílias carentes. Durante este período escreveu o hino do Colégio O Precursor educandário da UEM.
EC: Qual foi a participação de Peralva na União Espírita Mineira e no movimento em geral?
GLN: Foi membro do Conselho Geral e secretário do Abrigo Jesus, sócio efetivo do Hospital André Luiz e segundo secretário do Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, aproveitando ainda as horas vagas para abastecer a imprensa espírita e a leiga com seus artigos evangélico-doutrinários. Participou por 15 anos ininterruptos das atividades do Centro Espírita Célia Xavier para então fixar-se, em 1964, na União Espírita Mineira, onde permaneceu ao longo do tempo exercendo diversos encargos como Primeiro Secretário, Diretor do Departamento de Doutrina e Divulgação, Vice-Presidente e Presidente interino. Lá dirigia as atividades de estudos realizadas aos sábados, e também responsabilizou-se como jornalista e editor chefe do periódico da casa O Espírita Mineiro. Foi também mentor das atividades da Mocidade Espírita O Precursor por largos anos. Aproveitando as suas qualidades de oratória, sempre colaborou com alegria na difusão dos ensinos espíritas pelo interior de Minas Gerais, levando a sua palavra inspirada também a outros estados. Foi o secretário executivo do Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais - COFEMG - e representante da União Espírita Mineira junto ao Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira. Escreveu artigos espíritas para a Revista O Reformador da FEB, bem manteve uma coluna quinzenal no jornal O Estado de Minas. Pela FEB lançou os livros Estudando o Evangelho; Estudando a Mediunidade; Mediunidade e Evolução; e O Pensamento de Emmanuel. Pela União Espírita Mineira lançou o livro Mensageiros do Bem, que estuda o livro de André Luiz/ Chico Xavier Os Mensageiros; e agora postumamente esta lançando pelo Vinha de Luz o livro Evangelho Puro, Puro Evangelho
(Continua)

7.1.10

COMUNIDADE ESPÍRITA NOS ARREDORES DE BETIM-MG


Figura 1: Lenir, Humberto e minha pequena anfitriã.

Sábado pela manhã. Fui convidado para fazer um estudo para os pais (em sua grande maioria, mães) na Casa de Etelvina, município de Betim-MG.

A Casa de Etelvina foi construída nos anos 80, e houve um esforço do Célia Xavier para ampliá-la no ano retrasado. Eu ainda não a havia visitado após as reformas.

Boa parte dos voluntários, que realizam as atividades do sábado, saem de Belo Horizonte e fazem uma pequena viagem. Com medo de perder o caminho, encontrei-me com eles em torno das sete e meia da manhã. Como eles tinham que fazer escalas, fui acompanhado de uma jovem guia, do grupo da mocidade, que se confundiu no meio do caminho, e quase fomos parar na cidade de Mário Campos... Pergunta daqui e dali, todos os moradores de Citrolândia conheciam os centros espíritas em atividade na região, só não sabiam distinguir qual deles era a Casa de Etelvina.



Figura 2: Biblioteca

O bairro mudou muito. Quando foi construído, dizia-se que ele era habitado por famílias de egressos da chamada “Colônia Santa Izabel”, um local para tratamento de hansenianos que não conseguia vencer a barreira do preconceito social. Os pacientes curados da doença não conseguem reintegração na sociedade e muitos deles passavam a morar do outro lado do muro da região. Por esta razão a comunidade espírita de Belo Horizonte sempre teve uma atenção especial para o local.

Depois de passear pelo bairro, cheguei à Casa de Etelvina. A comunidade espírita interage com a população local e entre si intensamente. Parece uma grande família italiana, álacre, alegre... Fui recebido pelo jovem Aguinaldo com uma criança no colo.

Aos poucos fui levado por todos os espaços e reapresentado ao trabalho. Há jovens voluntários e voluntários de espírito jovem. Eles lancham em conjunto e trabalham como abelhas nas diferentes frentes.

Figura 3: Sala do Curso de Informática

Após o lanche os trabalhadores reuniram-se para orar e trocaram avisos, discutiram problemas rapidamente propondo soluções.

Hoje, Etelvina conta com uma biblioteca de obras espíritas bem montada. Pude ver pessoas buscando e trocando livros, especialmente infantis. A infância ainda é o grande mobilizador das pessoas de baixa-renda.



Figura 4: Reunião de Pais

Fiz uma palestra bem humorada e dialogada com as mães das crianças. O tema era evangélico, uma parábola, mas houve participação e conversa de todos, porque o espírito humano traz alguns elementos que não se modificam com a história. Vi mulheres lutadoras, que não se importavam em compartilhar algumas de suas experiências pessoais, histórias de amor e violência, trabalho duro e abandono, temperadas com bom humor e esperança.



Figura 5: Crianças Lanchando

Feita a prece final, fui fotografar a casa e acompanhar outros trabalhos. A Casa de Etelvina fez uma parceria com a CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) e mantém um curso básico para eletricistas. Vi muitos jovens de calça jeans e satisfação por terem sido escolhidos para este curso. Se for bem sucedido, há planos de ampliar sua duração e o escopo da formação dos jovens. As duas salas com o material do curso parecem um pequeno laboratório de eletrotécnica. Disjuntores, lâmpadas, conectores e outros materiais elétricos compõem as bancadas de estudos. Pensar que muitos destes jovens podem estar ascendendo profissionalmente a partir desta iniciativa simples.

Figura 6: Painel de Ferramentas do Curso de Eletricidade Básica

Passei por uma sala onde uma equipe de passistas recebia as famílias interessadas. O ambiente era suave e o trabalho inspirado.

Figura 7: Bancada do Curso de Eletricidade Básica

Voltei a Belo Horizonte pensando nas comunidades primitivas de cristãos do oriente próximo.