16.9.13

DESCOBERTA CIENTÍFICA: ALÉM DA NOÇÃO DO MÉTODO


Pasteur não teve seus trabalhos sobre a fermentação aceitos pela comunidade científica, porque as teorias da época afirmavam que o processo era totalmente químico, e, portanto, não poderia ser biológico.


Ademir Xavier acaba de publicar, no seu grupo Ciência Espírita, sua tradução do texto de Bernard Barber, "A resistência dos cientistas à descoberta científica". Barber argumenta que elementos culturais e psicológicos influenciam a análise que os cientistas fazem de trabalhos inovadores. Este texto foi originalmente publicado prestigiosa revista Science. 

Este texto merece ser lido, porque Barber vai pacientemente mostrando autores, hoje considerados clássicos em ciências naturais, sofrendo a rejeição de seus trabalhos por colegas igualmente eminentes. Os trabalhos se tornariam no futuro referências para o avanço teórico de suas respectivas áreas.

Barber é considerado um dos fundadores da área do conhecimento denominada hoje como "sociologia do conhecimento".

Escrito em 1961, este texto continua importante para cientistas de todas as áreas porque exemplifica que a ideia de um método científico universal, base das decisões sobre a conformidade ou não dos trabalhos produzidos, é uma ilusão. Penso que ele enriquece ainda a ideia de Kuhn sobre a dinâmica da revolução científica, porque mostra rejeições imediatas a propostas bem fundamentadas e aceitas por gerações futuras. 

Quem desejar ler o belo trabalho de tradução do Dr. Ademir pode acessar o link https://drive.google.com/folderview?id=0BzdGM5lC6GhJeElsXzhXMTFELXM&usp=sharing

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11.9.13

O QUE É PESQUISAR A SOBREVIVÊNCIA?



Sílvio Chibeni é professor de filosofia da Unicamp. Nesta apresentação de trabalho no 9o, Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo ele apresenta um trabalho sobre o que é pesquisar a sobrevivência. Sílvio retoma as origens da filosofia para explicar o sentido de fenômeno e analisa as contribuições do pensamento de filósofos do século XVII, como Hume, ao tema.

10.9.13

REVISITANDO KARDEC: MÉDIUNS ESCREVENTES



Possivelmente, a mediunidade mais estudada por Kardec foi  a psicografia. Foi sua primeira escolha para o diálogo com os espíritos, como se pode ler em Obras Póstumas. 

Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec discorre sobre os médiuns escreventes ou psicógrafos e estabelece quatro categorias distintas:

1. Mecânicos ou Passivos: Eles não têm consciência do que escrevem e os movimentos de escrita são involuntários. (Um exemplo deste tipo de médium é Stainton Moses)
2. Intuitivos: O pensamento se forma na medida em que está sendo escrito (não há pensamento pré-concebido) e os movimentos de escrita são voluntários. 
3. Semimecânicos: Eles têm consciência do que escrevem, mas o movimento de escrita é involuntário (Um exemplo deste tipo de médium é Chico Xavier, embora haja relatos ligados a ele no qual se mostra a faculdade mecânica pura)
4. Inspirados: são as pessoas em geral, porque têm uma concepção do que vão escrever, seus movimentos de escrita são voluntários, mas sofrem a influência dos espíritos desencarnados. 

No seu grupo mediúnico há médiuns escreventes? Como você os classifica?

7.9.13

O OBSERVADOR NO CÉLIA XAVIER


Na sexta-feira passada foi feita uma palestra sobre mediunidade e uma noite de autógrafos do livro "O observador e outras histórias", na Associação Espírita Célia Xavier, em Belo Horizonte-MG. Nesta oportunidade estiveram presentes muitos espíritas e amigos do meio acadêmico, que nos trouxeram seu abraço e contribuíram com sua presença.

Explicamos o tipo de psicografia que possuímos (intuitiva) no texto de Allan Kardec e a forma de funcionamento do nosso grupo mediúnico nesta casa espírita.


Jô Drummond leu o capítulo "Tributo" e Pedro Machado leu o capítulo "O observador", que faz parte do título da obra.


Apesar do pouco tempo, foi muito gratificante conversar com os leitores que nos prestigiaram e autografar os livros.

Os textos que compõem o livro foram psicografados na AECX nos últimos dez anos. Quatro capítulos falam diretamente das atividades da casa: O visitante, O observador, Satisfação e Evangelização infantil.