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26.8.16

A TERRA DA PROMESSA: ESTE LIVRO SERÁ LANÇADO NO 12o. ENLIHPE



Ada May estará conosco na manhã de domingo do 12o. ENLIHPE para lançar seu novo livro: A Terra da Promessa

Resumo da história:

“O francês Charles Lantier, médico recém-formado, graças a seu excepcional desempenho acadêmico, tem a honra de ser admitido como assistente do renomado pesquisador dos chamados fenômenos psíquicos, Albert de Rochas.
Debaixo dessa extremada orientação, o jovem Charles seguirá aprendendo as técnicas da ciência da magnetização e tomará parte em experiências inovadoras, até que um súbito revés do destino o colocará diante de uma grave ameaça que o transformará num pária, obrigado a fugir de seu mundo na calada da noite, abandonando tudo e todos.
Será graças a esse terrível revés que Charles irá aportar em terras brasileiras, onde apesar de todas as adversidades, terá que recomeçar humildemente. Porém, a providência divina tratará de ajudar esse médico e magnetizador idealista, ao colocar em seu caminho um personagem luminoso, o médico e grande filantropo, Adolfo Bezerra de Menezes.
A ‘Terra da promessa’ narra a história dessas pessoas, que com seu trabalho e abnegação, fizeram com que a luz da espiritualidade maior chegasse ao coração de uma multidão de sofredores do corpo e da alma que cruzaram seu caminho.” 

O contexto da história, enviado pela editora.

"Ao final do século 19 o mundo se transformava rapidamente, atravessando uma fase de franca ebulição no panorama político-social, porém, a transformação se tornava ainda mais evidente na área do conhecimento científico. Pesquisadores, médicos e cientistas de várias nações tentavam dissecar e compreender o maior de todos os desafios: a mente humana. Nesse período a ciência viu-se dividida entre os pesquisadores que aceitavam a condição espiritual do homem, contra os que tinham uma visão puramente materialista. Retomando acirradamente um antigo embate, a ciência dita ‘moderna’ tentava a todo custo desvencilhar-se das ancestrais amarras morais ditadas pelas religiões.

Por muito tempo renomados cientistas, alguns dedicados exclusivamente à magnetização, como Mesmer, o barão du Potet, o marquês de Puységur, Charles Lafontaine, François Deleuze, Alphonse Bouvier, Albert de Rochas, Lombroso, Charles Richet e tantos outros, estudaram os fenômenos mediúnicos que a ciência não conseguia explicar satisfatoriamente.  Esses homens dedicaram suas vidas a dissecar e explicitar os fenômenos mediúnicos, cujas teorias os levaram à conclusão de que o ser humano não poderia ser separado de sua porção espiritual enquanto vivesse e que, mesmo após sua morte, essa porção espiritual se manteria viva e ativa como as renitentes pesquisas tantas e tantas vezes comprovaram. Foram impressos quilômetros de linhas na tentativa de fazer valer a visão científica de que a mente humana não se extingue com a morte física do cérebro, justamente porque está atrelada à porção espiritual do indivíduo, que se conserva mesmo após a morte.

A “Terra da promessa” é uma ficção baseada em fatos históricos, cuja extensa pesquisa pretende homenagear os dedicados cientistas e pesquisadores que, imbuídos de corajoso espírito científico, desbravaram os mistérios da mente humana, para provar peremptoriamente que os fenômenos mediúnicos que observaram eram reais e que foram submetidos a paciente observação e experimentação que os comprovou acima de qualquer suspeita.

Assim sendo, é graças também ao exaustivo trabalho realizado por esses homens devotados que a ciência atual pôde finalmente retomar a estrada do aprendizado luminoso que, ao vencer grandes preconceitos, realinha-se com a nova etapa evolutiva pretendida para esse milênio, que reconhece o homem como ser espiritual, pré-existente e sobrevivente à realidade puramente material do indivíduo."

*                      *                     *

Além de lançar o livro, Ada May irá conversar sobre ele, respondendo a perguntas e respostas, e irá autografá-lo para os interessados. Um momento precioso para o 12o. ENLIHPE.

10.4.15

NOVO ROMANCE PSICOGRAFADO POR ADA MAY





Por esses dias, fui presenteado com dois trabalhos que tratam da Paris da época de Allan Kardec. Um ponto comum chamou-me a atenção: Haussmann remodelava a capital francesa sob o desejo imperioso de Napoleão III. Ruas e construções postas abaixo para nascerem grandes avenidas e boulevares.

O livro que acabo de ler é “O Cético”, psicografado por Ada May e atribuído ao espírito José Bento. Incomodou-me no começo alguns anacronismos, que desafio o leitor a encontrar e comentar em nosso blog ou no grupo Espiritismo Comentado do Facebook.

Bento criou personagens que saíram do universo de Conan Doyle. Tenho certeza que vão despertar emoções naqueles que já leram Sherlock Holmes. O personagem principal, Arthur C. Davenport, é uma mescla entre o autor inglês e seu principal personagem.

Não sei onde o conjunto Ada May/Bento encontrou informações sobre Ermance Dufaux, mas ela e Allan Kardec são personagens muito presentes na trama.

A emancipação da mulher, o contraste entre pobreza e fausto, o nascimento do espiritismo na França e os médiuns famosos de efeitos físicos constituem o cenário ao redor do trio Arthur, Watson e Jeanne.

A história prende o leitor após as primeiras páginas, e ele se sente instigado a ir até o final. Ao mesmo tempo, a história do espiritismo vai sendo construída e apresentada de uma forma muito agradável. Gostei do desenvolvimento da trama, embora confesse que consegui adivinhar o que iria acontecer. Isto, todavia, não reduziu a emoção de ler.

Recomendo aos espíritas a sensatez de entenderem que se trata de uma ficção, e sequer imaginar que os personagens principais tenham sido reais. Eles são símbolos vivos dentro da história do espiritismo.

Imagem: Adolphe Martial - Paris em 1862

Recebi também do amigo Sinézio Augusto Grimann um DVD contendo as imagens da França na época de Kardec, pesquisa feita por ele próprio, onde novamente encontro a demolição e renascimento de Paris. Creio que é bem simbólico, também, do sentido do espiritismo almejado pelo seu fundador.


Fico devendo aos leitores a resenha sobre o livro “A Terra da Bruma”, de Arthur Conan Doyle, que também me encantou recentemente e que parece ter sido uma espécie de inspiração para o desenvolvimento do enredo de “O Cético”.