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18.6.15

HOME EXERCIA A MEDIUNIDADE PAGA?





O Dr Hull convidou Home para uma visita a ele e a amigos íntimos, através de uma carta. Ele comprometeu-se a pagar todas as despesas da estada e a passagem de volta, além de cinco dólares por dia, durante dez dias.

Home respondeu informando que não era um médium pago, mas que ficaria feliz em visitá-lo como foi pedido.

Hull, então, ofereceu moradia e educação em seu meio, mas Home recusou, porque considerava que não podia levar vantagem de sua mediunidade.

O desconhecimento de detalhes da vida dos médiuns norte-americanos e europeus, da cultura anglo-saxã, fez com que generalizássemos a ideia de que todos exerciam a mediunidade paga, voltada à apresentação de fenômenos. Se as memórias de Home forem fiéis à verdade, temos razões para crer que esta visão é superficial.

Adaptado de "Incidents of my life", de Daniel Dunglas Home. Guilford - UK, White Crow, 2009

3.6.15

DANIEL DUNGLAS HOME E O TEÓLOGO




Em 1851, Daniel visitou o Sr. C., em Nova York (Brooklin), onde ficou conhecendo o Prof. George Bush. Tratava-se de um teólogo eminente e professor de hebreu e línguas orientais em Nova York. Ele estava preparado para reconhecer os fenômenos que envolviam Home, porque estava familiarizado com os escritos de Swedenborg e com o mesmerismo, além das experiências espirituais de Julian Stilling e de outros. Ao declarar-se publicamente favorável aos trabalhos de Swedenborg, Bush prejudicou seu próprio futuro na igreja.

Seu maior interesse era nos fenômenos mentais que ocorriam com Daniel. Ele recebeu, segundo Home, comunicações tais que não deixavam espaço à dúvida em sua mente da presença dos que já haviam falecido. Bush afirmou que o médium havia dado o nome de um colega antigo de escola, de quem já havia esquecido há muitos anos, e que este colega se referiu a um sonho que o professor havia tido na noite de sua morte. No sonho, eles brincavam juntos, quando o pequeno Bush viu subitamente seu colega de escola ser tirado dele, e ouviu uma voz que dizia: “Eu deixo você, George, mas não para sempre”. O sonho de quarenta anos atrás veio à sua mente imediatamente.


George Bush ficou tão impressionado que convidou Home para morar com ele, a fim de estudar para ser ministro swedenborguiano (adepto da doutrina de Emmanuel Swedenborg, médium precursor do espiritismo na Europa). Daniel voltou para casa com a intenção de fazê-lo, mas em 48 horas ele viu, estando desperto, o espírito de sua mãe, que dizia: “Meu filho, você não deve aceitar este tipo de oferta, porque sua missão é maior que a de um pregador.” Home contou ao professor a mensagem do espírito. Ele ficou pesaroso, mas não surpreso e Home retornou à casa do Sr. C.

Adaptado do livro "Incidents of my life" de Daniel Dunglas Home

17.5.15

OS ESPÍRITOS REÚNEM UMA FAMÍLIA AMERICANA ATRAVÉS DE HOME




A tia de Daniel Dunglas Home era avessa aos fenômenos de efeitos físicos em sua casa, mas seus vizinhos não tinham tantos escrúpulos religiosos, e convidaram o jovem médium para realizar uma sessão em sua casa. 

A Sra. Force, uma das interessadas, usou um alfabeto para dialogar com a origem inteligente dos raps (batidas ou pancadas) que se manifestavam em sua casa. Ela obteve o nome de sua mãe, e, a seguir, houve uma comunicação em que a Sra. Force foi advertida por ter se esquecido de sua meia-irmã, que havia se casado com um fazendeiro há mais de trinta anos e mudado para o oeste dos Estados Unidos. Os "raps" deram-lhe o nome da cidade em que a irmã morava com o marido, o número de filhos e o nome de cada um deles. Force escreveu para o endereço e recebeu uma carta em resposta, confirmando todas as informações obtidas. A comunicação reuniu a família.

8.5.15

A TIA DE DUNGLAS HOME

Foto: Home, jovem, e sua tia


Após a desencarnação da mãe de Home, iniciaram-se raps (batidas) na mesa da casa de sua tia. Eles haviam ouvido falar nos fenômenos de Hydesville e nas irmãs Fox. A tia disse-lhe, ao ver que os fenômenos continuavam:

- “Então, você trouxe o diabo para a minha casa, não trouxe?” E atirou-lhe uma cadeira.

Ela chamou três ministros de diferentes orientações religiosas (todos protestantes) para rezar em sua casa, por Home, e expulsar o demônio. O ministro Batista ouvia os raps aumentarem, quando ele falava em Jesus ou em Deus, vindos de diferentes partes do cômodo em que se encontravam.

Home ficou muito emocionado com todos estes fenômenos, e, orando de joelhos, colocou-se à disposição de Deus.

Em outra oportunidade, uma mesa movia-se em direção a Daniel Douglas Home, na casa de sua tia, enquanto ele se via no espelho. Incomodada com o fenômeno, a tia jogou uma Bíblia sobre a mesa, dizendo:

-“Vai levar o diabo para longe!”

Ao contrário do que ela esperava, a mesa moveu-se ainda mais vividamente. Atônita, ela decidiu subir sobre a mesa para terminar aquela movimentação de uma vez por todas. A mesa elevou-se acima do solo, para uma surpresa ainda maior.

Preocupado com os incidentes, que haviam começado, não havia uma semana, Home orava quando viu a mãe, que lhe disse:

“Meu filho, não tema. Deus é por você, quem será contra? Procure fazer o bem. Seja verdadeiro e amante da verdade, e você irá prosperar, minha criança. A sua é uma missão gloriosa. Você irá convencer as pessoas sem fé, curar os doentes e consolar os que choram”


Pouco depois, aos dezoito anos, foi expulso da casa de sua tia.

Fonte: adaptação do livro "Incidents of my life" de Daniel Dunglas Home.

5.5.15

O PRIMEIRO FENÔMENO MEDIÚNICO DE DANIEL DUNGLAS HOME


Foto: Daniel Dunglas Home, adulto


Daniel Dunglas Home foi uma famoso médium de efeitos físicos, contemporâneo a Allan Kardec. Ele nasceu em Edimburgo (Escócia) em 1833, e foi adotado pela tia com um ano de idade. Não sabemos ao certo porque isto aconteceu, já que sua mãe era viva e teve contato com ele até a adolescência, quando desencarnou.

Daniel, assim como outros médiuns de efeitos físicos, tem percepções espirituais desde a infância. Aos treze anos, ele tinha um amigo cristão chamado Edwin e fizeram um acordo de mostrar-se um ao outro após a morte. Home mudou-se para uma cidade norte-americana a cerca de 300 milhas distante da residência do amigo.


Um mês depois, quando fazia suas preces, sentou-se na cama e a escuridão invadiu a sala, que até então estava bem iluminada pela luz da lua. Home percebeu uma presença espiritual que apareceu em uma nuvem brilhante. Ele reconheceu a face do seu amigo Edwin, sem diferenças marcantes, apenas os cabelos mais longos. O amigo sorriu para Daniel, que ficou sabendo dias mais tarde que ele havia desencarnado, vítima de uma disenteria maligna.

(Fonte: Incidents of my life, de Daniel Dunglas Home. Guilford - UK, White Crow, 2009)

20.12.13

CROOKES, HOME E ALGUNS PESQUISADORES CONTEMPORÂNEOS NOTÁVEIS


Recebi de Chrystiann Lavarini o documentário abaixo, que trata de fenômenos de efeitos físicos produzidos pela mediunidade de Daniel D. Home e pesquisados por William Crookes. Está em italiano, mas dá para acompanhar com um pouco de boa vontade.





O produtor entrevistou Guy L. Playfair, Brian Inglis e John Beloff. O primeiro ficou conhecido pelo seu livro A Vaca Voadora, Inglis é pesquisador da Society for Psychical Research e Beloff é filósofo e tem livros publicados sobre parapsicologia.

Para quem se interessa pela instituição inglesa, o documentário mostra a sede deles há alguns anos e alguns de seus membros. 

Gostei muito das fotos e da encenação dos fenômenos com Home. 

Se entendi bem, no final os autores se equivocam com relação à posição de Crookes com relação aos espíritos. Ele defendia, sim a existência de uma força especial que envolveria os fenômenos mediúnicos, mas defendia também a existência dos espíritos, a partir dos fenômenos obtidos com Florence Cook, velha conhecida dos espíritas brasileiros. Não dá para reduzir os fenômenos de Home à psicocinese.

12.10.08

Espiritismo e Religião



Figura 1: Daniel Dunglas Home

Kardec publicou na Revista Espírita de março de 1858 a seguinte consideração, após analisar a mediunidade de Daniel Dunglas Home.

"A religião nos ensina a existência da alma e a sua imortalidade; o Espiritismo disso nos dá prova palpável e viva, não mais pelo raciocínio, mas pelos fatos. O materialismo é um dos vícios da sociedade atual, porque engendra o egoísmo. O que há, com efeito, fora do eu para quem tudo relaciona com a matéria e a vida presente? A Doutrina Espírita, intimamente ligada às idéias religiosas, esclarecendo-nos sobre a nossa natureza, nos mostra a felicidade na prática das virtudes evangélicas; lembra o homem quanto aos seus deveres para com Deus, a sociedade e a si mesmo; ajudar a sua propagação é dar um golpe mortal na praga do ceticismo, que nos invade como um mal contagioso; honra, pois, àqueles que empregam, nessa obra, os bens com que Deus os favoreceu na Terra!"

Observe o leitor, que mesmo no início dos trabalhos da codificação, quando Kardec pensava ser possível desenvolver uma metafísica baseada no ensino dos espíritos que servisse de fundamento às religiões em geral, porque demonstrava a existência da alma, ele não negava o papel do cristianismo e de sua ética, na proposta social espírita, assim como combatia as idéias céticas e materialistas às que reputava a ilusão de perceber a vida com base exclusiva na vida presente.