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31.3.12

ELIAS E JOÃO BATISTA NA VOZ DE TIM E VANESSA



Uma das passagens evangélicas estudadas por Kardec é o reconhecimento de Jesus diante dos discípulos que João Batista era o Elias que havia de vir. Ao contrário de outras tradições cristãs, os espíritas entendemos que se trata de uma afirmação da doutrina da reencarnação.

Gladston explora na letra da música a questão da lei de causa e efeito, na qual o homem é livre para escolher seus atos, mas se torna responsável por eles, ou seja, herda-lhes as consequências. No caso de João Batista, observa-se a simetria histórica de sua morte encomendada, frente à execução dos sacerdotes de Baal, feita por Elias.

Conhecer a vida dos dois personagens dá ao ouvinte uma capacidade de entrar nas poéticas palavras de Gladston, imortalizadas na voz dos dois intérpretes.

16.2.09

João, Filho de Zacarias - Nazireu

Figura 1: Ícone de João criado por Mary Katsilometes (http://www.anastasisicons.com)
Duas palavras muito próximas em nossa língua, mas com significados distintos: Nazareno e Nazireu.

Nazareno, na Bíblia, é quem nasceu na pequena cidade de Nazaré, na Galiléia.

Nazireu é qualquer israelita que fez um voto de consagração para Iahweh, temporário ou permanente, e se dispõe a cumprir as restrições, repletas de simbolismo, propostas no sexto capítulo do livro de Números, do pentateuco moisaico.

As principais restrições de um Nazireu são as seguintes:

1. Não beber vinho, bebidas fermentadas ou embriagantes, nem comer uvas. O nazireu deve ficar mentalmente são. (Parece que as uvas entram na lista com um significado tabu)

2. Não cortar o cabelo, deixá-lo crescer livremente. Os cabelos sem corte simbolizam a sujeição à vontade de Iahweh.

3. Não tocar nem se aproximar dos mortos. O nazireu deve ficar cerimonialmente puro, e o contato com os mortos no moisaísmo era uma das muitas regras relacionadas à pureza e impureza.

João, chamado "o batista", fez o voto permanente de nazireato, seguindo a orientação dada a seu pai, Zacarias, por Gabriel, considerado pelos espíritas como um espírito superior ligado ao nascimento do cristianismo no mundo.

Jesus foi chamado de Nazareno, por ter nascido (para quem considera improvável o episódio de Belém) ou ter passado sua infância na cidadezinha galiléia.

Cabe, portanto, uma revisão na tradução do texto da introdução de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", feita por Guillon Ribeiro.