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3.6.13

O CONCEITO DE MATERIALIZAÇÃO EM ALEXANDER AKSAKOF


Aksakof escreveu o livro “Animismo e Espiritismo” para discutir a crítica virulenta realizada pelo filósofo alemão Von Hartmann à teoria espírita. Grosso modo, Hartmann desejava explicar os fenômenos espirituais a partir da teoria do inconsciente.

Por esta razão, Aksakof iniciou sua argumentação a partir dos fenômenos objetivos, perceptíveis pelos sentidos, e definiu-os como fenômenos de materialização.

Ele cita Hartmann:

“Uma questão do mais alto interesse, do ponto de vista teórico, é saber se um médium tem a faculdade não somente de provocar a alucinação visual de uma forma em outra pessoa, porém ainda de produzir essa forma como alguma coisa de real, posto que consistindo em uma matéria rarefeita, no lugar objetivamente real, onde se acham reunidos todos os experimentadores, e isto, desprendendo previamente do seu próprio organismo a matéria necessária para formar a imagem. (...)” (p. 53)

Aksakof iria mostrar este tipo de fenômeno e outros. Ele parte das seguintes definições:

“Há dois gêneros de materialização: há em primeiro lugar a materialização invisível ao olho, e não apresentando mais do que um atributo físico, acessível ao nosso confronto: consiste na emissão de raios luminosos, que não produzem ação alguma sobre a nossa retina, porém agem sobre a placa sensível de um aparelho fotográfico; para os resultados, assim obtidos, proponho a expressão fotografia transcendente.

Há de um outro lado a materialização visível, que é acompanhada dos efeitos físicos próprios ao corpo humano.” (p. 55)


Encontramos, portanto, em Aksakof o emprego da palavra materialização com um sentido um pouco mais amplo do que entendemos nos dias de hoje, no Brasil (como sinônimo de ectoplasmia visível).

Post Scriptum: Encontramos no livro “Um caso de desmaterialização” um capítulo introdutório, denominado teoria, no qual Aksakof volta a discutir a classificação das materializações. Ele as classifica em três categorias:


1 – Materialização invisível que envolve, por exemplo, o deslocamento de objetos que pressupõe uma ação espiritual, algumas vezes constatada pela fotografia transcendente.

2 – Materialização visível e tangível, mas parcial e incompleta.

3 – Materialização completa de uma forma humana.

Ele tenta, neste livro, associar os fenômenos de materialização à desmaterialização parcial ou total do médium, mas esse é um assunto para outra publicação.

30.5.13

APARIÇÃO OU MATERIALIZAÇÃO?




Cometi um erro em Sapucaia do Sul que peço aos amigos que corrijam, se possível. Ao falar do conceito de aparição em Kardec, fiz uma distinção entre aparição e materialização. Estava equivocado.

Kardec só utiliza a palavra materialização nos seus escritos como um estado dos fluidos, como oposição ao estado de eterização. É posterior a Allan Kardec o uso de materialização como sinônimo de aparição tangível.

Encontrei no vocabulário da primeira edição de “O Livro dos Médiuns”, posteriormente traduzido como “Definições Espíritas”, pela Lachâtre, um verbete de quase uma página sobre aparições, escrito pelo próprio fundador do espiritismo. Está tão claro, que peço a licença dos leitores para transcrevê-lo:

Aparição: Fenômeno pelo qual os seres do mundo incorpóreo se manifestam visíveis.

Aparição vaporosa ou etérea: aquela que é impalpável, que não pode ser agarrada e não oferece qualquer resistência ao toque.

Aparição tangível ou estereotita:  aquela que é palpável e apresenta a consistência de um corpo sólido.

A aparição difere da visão pelo fato de que ela tem lugar no estado de vigília pelos órgãos visuais, quando o homem tem plena consciência de suas relações com o mundo exterior. A visão acontece no estado de sono ou êxtase, e também no estado de vigília pelo efeito da segunda vista. A aparição nos chega pelos olhos do corpo, produzida no próprio lugar onde nos encontramos; a visão tem por objeto coisas ausentes ou afastadas, percebidas pela alma em seu estado de emancipação e enquanto as faculdades sensitivas estão mais ou menos suspensas.” (Allan Kardec, Definições Espíritas. Niterói, Lachâtre, 1997)

Em outras palavras, aparição em Kardec é o que chamamos hoje de materialização, podendo ser esta vaporosa ou tangível.



9.12.10

DR. CLEOMAR CONCEDE ENTREVISTA SOBRE MATERIALIZAÇÕES DE UBERABA



Dr. Cleomar Borges de Oliveira, de Franca, concedeu entrevista ao Espiritismo Comentado sobre as Materializações de Uberaba. Cleomar participou do episódio da Revista "O Cruzeiro", e presenciou os trabalhos que tornaram conhecida a médium Otília Diogo. Ele narra de forma simpática sua vivência com os espíritos materializados, Chico Xavier, Waldo Vieira e dá muitos detalhes vividos pessoalmente.
Agradecemos a ele, ao Hospital Psiquiátrico Allan Kardec e ao Adolfo de Mendonça Júnior o apoio para a realização deste vídeo de doze minutos.